Sobre agências que confundem organização com burocracia
Existe uma máxima que pouca gente tem coragem de repetir em voz alta: Tem agência mais apaixonada pelo próprio processo do que pelo cliente.
E olha… isso não é só triste. É perigoso.
A organização é essencial? Sem dúvida. Mas quando os processos em agências de marketing começam a atrapalhar mais do que ajudam, a gente precisa puxar o freio.
Quando o processo vira vaidade corporativa
Já viu aquele projeto que empaca porque alguém quer seguir o “Double Diamond de Design Thinking do Scrum Inside Out”?
Pois é. O cliente tá ali, com o negócio em risco, e a agência gastando energia pra aplicar buzzword.
Não dá.
O processo tem que servir à entrega.
E a entrega tem que servir ao objetivo do cliente, não ao ego do planner.
O cliente não quer saber do seu board do Trello
Sabe o que ele quer?
- Que você entregue no prazo.
- Que você resolva o problema dele.
- Que você fale a língua dele, e não um glossário do LinkedIn.
Processo que não gera clareza, agilidade e foco é ruído.
E ruído demais vira ruptura.
Processo bom é o que organiza sem paralisar
Você pode (e deve) ter etapas bem definidas.
Mas elas precisam ser flexíveis o suficiente pra responder à realidade do cliente.
Se ele precisa de algo urgente e faz sentido quebrar o padrão? Quebre.
Se o fluxo ficou mais complexo do que o problema que você está resolvendo? Simplifique.
Como disse um colega uma vez:
“Não adianta ter um fluxo lindo no papel se o cliente tá vendo o negócio dele em perigo na vida real.”
A pergunta que toda agência deveria fazer
“Isso aqui tá ajudando ou complicando?”
Se a resposta for “complicando”, você já sabe o que precisa mudar.
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