Fracasso profissional não é o fim. É o mapa.
Nietzsche tinha uma ideia ousada: Amo Fati — amar o destino. E isso inclui amar até as merdas que acontecem no caminho. Especialmente aquelas que doem no bolso e no ego.
Pode parecer papo de coach, mas aqui o papo é outro. É filosofia na pele, com boleto vencido e uma planilha vermelha piscando na tela. Porque o fracasso profissional, quando bem vivido, é a aula que o sucesso não dá.
O dia em que perdi tudo (e ganhei clareza)
A história é simples: cliente grande, contrato bagunçado, prazos tortos e ego sendo triturado em cada call. Resultado? Perda de grana, de cliente, de motivação. Mas também, o começo da Grimpi.
Foi nesse fracasso que nasceu a ideia de fazer diferente. De parar de sobreviver no caos e começar a construir com propósito.
Nietzsche explica (e você deveria ouvir)
O filósofo alemão falava do Amo Fati como um convite a abraçar a vida toda — inclusive os tombos. Porque quando você para de tentar evitar o fracasso e começa a estudá-lo, ele deixa de ser um trauma e vira um ativo.
“Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como.” – Nietzsche
Se o seu porquê é construir algo real, os fracassos são parte do caminho. Curvas duras, mas necessárias.
Diário de Fracassos: sim, eu anoto cada queda
Desde esse episódio, comecei um hábito: toda vez que erro feio, eu escrevo. Anoto o que deu errado, por que deu, o que eu senti e o que aprendi.
Porque sucesso te dá parabéns, mas fracasso te dá mapa. E mapa vale ouro.
E você? Qual foi seu último erro que doeu, mas ensinou?
- Comprou uma ferramenta inútil?
- Perdeu um cliente por prometer o impossível?
- Investiu onde não devia?
- Se endividou pra parecer bem-sucedido?
A pergunta nunca é “como evitar o fracasso?”. A pergunta certa é: “o que você aprendeu com ele?”.
O fracasso é seu sócio oculto (gostando você ou não)
A diferença entre quem constrói algo sólido e quem vive apagando incêndio está na relação com o erro. Quem aprende rápido, avança. Quem foge, repete.
Então, da próxima vez que quebrar a cara, faça um favor pra você mesmo:
- Não terceiriza.
- Não romantiza.
- E, pelo amor de Nietzsche, não se sabota.
Senta com o fracasso. Toma um café com ele. Pergunta o que ele veio te mostrar.
Porque, com a postura certa, o fracasso não é fim. É investimento. E dos bons.
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Lá, a gente fala de finanças como elas são:
Claras, realistas e sem mimimi.